Faz tempo que te não vejo.
O anoitecer, a sua luz,
traz-me desenhos pueris,
manchas vivazes,
de ti.
Pediste-me que te esperasse,
que atentasse no Sol,
na Lua,
e os teus sinais viriam
Acocoro-me
sobre um montinho de areia,
e miro o mar e
os montes que nele mergulham.
Só imagens fugazes
transportadas pelo tempo,
reversas na sua descontinuidade.
Paira uma manta de esquecimento,
um lençol de valquírias chorosas;
já não há reino etéreo
onde guardar a tua memória.
Assim me sustento,
nas cores de uma paleta,
nas tintas que se extinguem
apontando para longe no tempo.
(fonte da imagem:
http://www.heathenhof.com/what-is-valhalla-and-who-goes-there/)
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