Estreito,
estreito o caminho;
desliga o rádio
e a noite embranquece,
lívida,
nem restos de estática
a acompanham.
O caminho
nada reflecte,
nem um grão de luz,
nem um pozinho de som,
nada.
Agora, ela mostra
as mãos finas,
pálidas de sono,
e pressente
um escape
que afinal
não há!
(foto do autor
obtida com telemóvel)
Transformando palavras num poema é para mim uma meta inabordável, mesmo na minha própria língua, por falta de talento.
ResponderEliminarPor isso obrigado para as palavras doces sobre a minha tentação escrever no idioma Português.
Um abraço