É de bronze o semblante,
é de pedra a certeza,
o manto de ontem que faísca.
Reflectes as paredes,
os muros que sonhaste;
as tuas mãos,
as veias que se canalizam azuis
- mar de espumas triunfantes -
regressam às águas mornas
do Mesozóico,
às tremuras dos "belli".
Talvez hoje,
cavalgando as crinas do Tempo,
sejas a geração última,
o derradeiro soçobrar
de uma sombra escusa.
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