As minhas mãos enroscam-se nas farripas
das suas horas,
encosto-me ao seu peito
tiquetaqueante nos segundos;
deslizo
e, nessa tranquilidade cadenciada, espraio-me pelos azuis
que o lacrimejam
pela sua beleza abaixo.
No colo do Tempo
vislumbro-me no futuro e,
no arrepio,
sinto os passos de algo
que me esperaria, mas que me encontrou saciado.
Então, num jacto imenso,
empurro os segundos,
suspenso,
até a Paz, a verdadeira Paz,
me imergir
num mergulho leitoso, tépido.
(fonte da 1ª imagem:
http://portaldegaia.wordpress.com/)pela sua beleza abaixo.
No colo do Tempo
vislumbro-me no futuro e,
no arrepio,
sinto os passos de algo
que me esperaria, mas que me encontrou saciado.
Então, num jacto imenso,
empurro os segundos,
suspenso,
até a Paz, a verdadeira Paz,
me imergir
num mergulho leitoso, tépido.
(fonte da 1ª imagem:
(2ª imagem:
foto do autor obtida com telemóvel:
"Jardim de silicatos")
O controlo do tempo é uma miragem, mas ainda assim vale a pena tentá-lo, pelo menos no plano poético.
ResponderEliminarGostei do teu poema.
Abraço.
Uma bela metáfora!
ResponderEliminarO tempo, essa coisa abstrata que nos comanda...
Um beijo