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sábado, 10 de dezembro de 2011

norte

Roo o sonho,
na medida certa,
onde me dói.
Escuto, ouço,
letras que se despenham,
calotas doidas num convés.
Houve dois, três saltos 
que me soltaram
no meio das searas,
vazias de pão,
tão louras
que me levaram a um Norte
que me é vedado, ainda. 
Uma noite, entre sonhos,
abrir-se-ão portas:
Estocolmo/Oslo/Copenhaga/Helsínquia
e o Norte abater-se-á,
noite solar,
longe, longe...
E as capitais esguias, furtivas,
levarão os meus passos,
os meus sonhos incertos
onde já nada dói,
onde já nada conta...


(imagem retirada de:
http://louletania.blogs.sapo.pt)

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