No cais,
os soluços da partida;
o navio era uma mancha
de sol pardo e de choro;
os que iam,
de braços férreos
moldados nos varandins,
já nem se algemavam a terra,
os olhos despojados;
os que iam ficando,
num adeus agreste,
cinzento também,
não viravam costas ao mar,
ao rio latejante...
Caixões em branco feitos água,
uma espera segura de mortes,
presságio secreto
que o vento transportou
no regresso da manhã...
(fonte da imagem:
http://www.123rf.com/)
Cais de chegada e partidas. Ausências e regressos acontecidos.
ResponderEliminarUm beijo.
Muito mas muito bonito!!!!Jhs
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