Foge-me o tempo,
fogem-me as palavras,
o relógio adianta-me os livros:
fincam-se como alas petrificadas;
há um pó de tempo futuro,
mescla de desejo ou ânsia,
numa indagação resignada,
enforcando-se nos ponteiros,
caminhos de estreito infinito,
enquanto as capas,
as contracapas,
as lombadas,
me calcam numa cilada
arcaica,
em tropéis de excertos...
(fontes das imagens:
e
Uma pressa de futuro a tiquetaquear nos relógios do presente.
ResponderEliminarE os livros... a confundirem "infinitos"
Um belo poema!
L.B.
para os livros nunca devia faltar-nos o tempo...
ResponderEliminarmas, enfim é uma realidade!
beij