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terça-feira, 27 de abril de 2010

já nada (...)

(...) espero apenas
a dor de me esqueceres;
as tuas ausências,
os teus silêncios
despertam apenas
vagos vazios,
vestidos de cactos vetustos,
de pálidos postes,
de vagas mordendo
os restos da praia,
num vaivém surdo
de velhas vacilantes.

(inspirado num poema de moriana publicado
no seu blogue)
(foto do autor obtida com telemóvel)

2 comentários:

  1. Belo poema, caro amigo.
    Gostei das tuas palavras.

    Se é a Moriana que eu conheço, a tua fonte de inspiração é excelente...

    Abraço.

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  2. espero a voz
    que me cante no escuro
    antes da derradeira dor na espuma do esquecimento


    __

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