(...)
os teus caminhos
os teus caminhos
descruzam-se;
já não regresso,
deixo a peanha vazia,
o altar escurecido,
as cinzas frias,
(de)votos já gastos;
nunca os deuses se emudeceram,
nem os acólitos sonharam
nas álgidas coxias do concílio;
(...)
um sorriso vago
de um fervor quási dormente,
guinava-se, cálido,
(editado em 14 de Abril de 2010, às 09:38
no site de marés, onde me inspirei)
(fonte da imagem:
http://insalatamiste.blogspot.com,
pintura de Claude Monet)
É na antemanhã que as imagens e os sons são quase senmpre o lugar onde de forma ambígua nos escondenmos para representar todos os rituais, sagrados e profanos, do dia a dia.
ResponderEliminarUm belo poema de uma bela inspiração.
Beijos.
obrigado Jaime
ResponderEliminarfico comovida sempre que me encontro nas tuas mãos
* beijo