Dizer um poema é orar; todos os poetas são abençoados por Deus. (adapt. de Rosa Lobato de Faria)
Que é um poema, a não ser um ajuntamento de palavras a eito, sem o policiamento cerebral anti-motim?
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terça-feira, 12 de janeiro de 2010
terra
Pelos campos crestados, vítimas doces da charrua, rogavam bênçãos, velhos pastores d'outrora.
No diluído entardecer, entre as argolas do poço, no retalho da horta, cerziam-se as letras, as palavras, dispersas pelos tempos.
No marulhar da charrua, na braseira já finada, teciam altivas, as planuras moças, tão secas, frugais.
Quando não há palavras capazes de acabar com a secura nos sulcos da terra, ainda nos restam as palavras da esperança, já tão breve,de reacendermos a luz fatigada das manhãs nos trilhos da chuva. Um belo e ecológico poema. Beijos.
estive aqui a ler suas poesias.
ResponderEliminargosto muito. ;)
Quando não há palavras capazes de acabar com a secura nos sulcos da terra, ainda nos restam as palavras da esperança, já tão breve,de reacendermos a luz fatigada das manhãs nos trilhos da chuva.
ResponderEliminarUm belo e ecológico poema.
Beijos.
Belo poema.
ResponderEliminarGostei da estrutura e das imagens poéticas.
Caro amigo, bom resto de semana.
Abraço
o meu sorriso é triste e doce
ResponderEliminarpode a tristeza ser uma dor doce?
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hoje, quando o tempo é um lamento
nas sobras do vento
um beijo Jaime
e, no entanto, a chuva não pára...
ResponderEliminar:)
bjs.