Abriguei a frota nos céus marejados
e nas nuvens inquietas;
e houve marés,
e ventanias;
e houve bonanças
e meigas vozes;
e houve um tempo
e momices de cavername,
e uma boca sublime,
nas palavras rangentes,
ruidosas, pálidas,
no doce coalhar,
leitoso,
das águas,
fluidas,
cerrando-se!
(imagem retirada da net)
Gostei. Como sempre.
ResponderEliminarBeijos de bom ano, Jaime.
Bom poema, gostei.
ResponderEliminarCaro amigo, ando com imensa falta de tempo. Mas, ainda que um pouco tarde, não poderia deixar de passar por aqui para te desejar um excelente 2010.
Abraço.
a memória da voz
ResponderEliminartangente
de luas.
corrente
de maré
insubmissa.
_______ deixo um beijo Jaime, nocturno no movimento irregular das marés