vejo e revejo a lua
que sobra pelos dentes dos claustros;os olhos mascaram-se de luz
e as sombras esquivam-se
à deriva nos mares da noite;
ouço as labaredas,
vejo-as
no sonho da minha pele;
...e o espanto
inunda toda a escrita,
no vaguear flutuante de ousados espectros.
(inspirado em marés no seu blogue
marés de espanto)
(imagem retirada da net)
Que belo poema! Sempre inspirado. Muitos beijos.
ResponderEliminarsegredo-te
ResponderEliminarno final do olhar
a doçura que me despe inteira.
fico em luz coada
à deriva
no princípio da noite
para que uma lua antiga
se aconchegue no meu corpo
e eu adormeça
na metamorfose mais cálida do silêncio.
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é de lua o meu beijo
e a ternura de um sorriso
obrigado Jaime