escrevo em jacto, num sopro;
esqueço a lima, a borracha
a correcção cuidada,
tudo sobra....
faria tanto
para ter a escrita limpa,
em dia,
linda!
(ou não)
e a simetria do esforço,
o estilo assoberbado
(e injusto)
leva-me as palavras,
o verso,
para longe dos meus dedos,
na distância áspera
de quem lê.
(imagem retirada da net)
Gostei.
ResponderEliminarMas a distância não é áspera...
Beijos.
escrevo
ResponderEliminarsem reduto
sopro
e margem
língua
e árvore
escrevo
em jeito aberto
matéria volátil
torrente
nas nossas mãos
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deixo um beijo Jaime
cansado mas terno