Dizer um poema é orar; todos os poetas são abençoados por Deus. (adapt. de Rosa Lobato de Faria)
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segunda-feira, 21 de setembro de 2009
algoz
Supremo algoz.
Autêntico, aquele sangue
debruado na sua gola.
Sussurrava-se uma velha fábula,
sobre um límpido,
casto senhor,
que perdera o querer,
por mor duma paixão,
uma paixão solta.
Hoje, florescia a ausência,
o nada.
Renascer assim um homem?
Nunca!
Singular criatura,
singulares mãos,
singular consciência a dele…
(deriva a vida à sua vista),
já nem sequer suspira…
Novo suplício ,
nova morte
embrulhada entre paredes.
(…)
E se houvesse um salsifré,
ainda mais escaganifobético
este poema se tornaria!...
(10º Jogo das Palavras in Eremitério, um excelente exercício e do qual se sente muita falta)
(imagem retirada da net, ilustração de Paulo Araújo)
Gostei de te ler, mais uma vez!
ResponderEliminarÉ verdade, muita falta do jogo do Eremita...beijinhos.