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segunda-feira, 20 de abril de 2009

Escritos da Casa II


Quero que a cabeleira do Tempo
cubra as faces do Inverno;
que os ramos se curvem,
ante as horas
compassadas
de cadência eterna.
Quero moer as marés,
raspar os fundos
das lúcidas conchas,
das madrepérolas suspensas,
cercando naus esquecidas
em rotas vagas,
vagas soltas
mirando o nascente.
(imagem retirada da net)

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