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quarta-feira, 15 de abril de 2009

em si menor...

Partiu.

Largou a cítara,
a harpa,
o falsete até,
As mãos, ambas,
os dedos dedicados,
o allegro,
tudo se ia em crepúsculo.
Os seus passos cadenciavam
o longínquo.
Lentamente, afogava-se O som.
Uma manta de retalhos,
um quinteto de cordas,
cobriam vagarosamente,
a ara sacratíssima.
Soprava o som,

aquele som

em si cada vez menor.

O nada.

Menos...


(imagem retirada da net)


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