Samarra, botas,
despedida adiada.
Ficou aquele Sol frio,
quase acolhedor.
O silêncio,
sempre.
Rumores de brisas.
Rumores de brisas.
O canto dos juncos
embalados nos sapais.
Duas cotovias dispersas.
embalados nos sapais.
Duas cotovias dispersas.
A lareira amena.
Um sino ao longe,
chama ao borralho.
O Inverno incitara a chuva.
Silêncio.
Alguém se senta num poial.
O Sol porfia aquela luzerna.
O cheiro das filhós
trá-los de volta.
trá-los de volta.
Há um nascimento
que os invoca.
Silêncio.
que os invoca.
Silêncio.
Crianças em roda,
a mesa abastada,
a alegria toda,
um sussurro terno
sob aquele Sol de Inverno.
(a moriana, pela inspiração...)
(foto extraída da internet)
comi as filhós, reguei-as com mel. e bebi café quente, muito quente.
ResponderEliminaro coração, no centro de tudo.
:)
Quando chegamos a estes lugares benditos, iniciamos, com Miguel Torga, uma "Viagem ao centro do Mundo".
ResponderEliminarFelizmente que a Terra e os homens teimam nestes locais, nestes ritos.
Obrigado por me dares a ver que o meu post em "musalia2" estava "despropositado". Inspirei um passado bom neste post.
Bjs
Os teus posts nunca são despropositados, muito pelo contrário, pegam nas palavras e seguem o seu próprio destino. O que é uma arte, fazer com que as palavras não morram na página.
ResponderEliminar:)
bjs.
Às vezes tento ser um obreiro, no máximo um artesão e as palavras, penso, que me tentam ajudar, como se fossem quase "gente".
ResponderEliminar;)
Bjs