Suster o sonho,
reter a vida,
agarrar-me a mim,
na sombra de um suspiro.
Não há roteiros,
entrelaço-me nas urzes
do tempo;
não sigo caminho,
nem trilho;
tropeço ofegante
num sonho de outro;
apenas deslizam
em fogos fátuos
de orvalho e hera;
imóvel, abraço um vento antigo,
arfando cores
e brilhantes de mil e novecentos...
Sem comentários:
Enviar um comentário