o mel foi sendo esquivado:
galgou ombros,
risonho, abraçou o pescoço,
subiu boca acima,
sorveu-se pela língua
(casta...),
aliou-se às lágrimas
(secas de tantos rostos enegrecidos).
(...)
A palavra,
encrespava-se num rio,
sem margem,
sem destino.
Um só nome brisava, amável,
numa candura
filha dum poente,
brilhando-lhe as costas,
ombros,
uma boca silente,
empalada em virginal anseio.
(imagem retirada da net)
rosmaninho, o mel de rosmaninho. Sabor acre, doçura ficando no canto da boca.
ResponderEliminar:)
bj.
é nos opostos que mora o sabor...
ResponderEliminarBjs.
Lindo...
ResponderEliminarO texto,
A dualidade...
Dos sentidos...
Temos tantas dualidades a cruzarem-se connosco...
ResponderEliminarVá aparecendo.