Esqueci o sonho,
ele esqueceu-me:
deambulei, olhos lívidos
de espanto,
pela maré fria da saudade.
Fui só,
medi meus passos,
visei madrugadas,
que só caminhos de longe
me trariam.
Vi sóis nascendo,
em horizontes casuais;
ocasos perdidos,
entre rochas dispersas.
O sono sem sonhos
afastava-me da aragem,
do corpo.
Misteriosa Lua
que, gentil,
me depositou
na Estrada de Santiago...
(imagem retirada da net)
"...O sono sem sonhos
ResponderEliminarafastava-me da aragem,
do corpo."
O sono sem sonhos é como um céu sem estrelas. Torna-se escuro e o infinito nem se imagina.
Gostei.
Um abraço e um excelente domingo ;)
Espero que não te importes que tenha levado "emprestado" um poema teu.
ResponderEliminarUm abraço e um excelente 2009 ;)
“O Sonho comanda a vida” e “Não tem prazo de validade”…
ResponderEliminarSe o esquecermos ele esquece-nos…
Lutemos pois, por ele, com a Vontade que Move Montanhas!
Abraço
Fenix
Através da Poesia Portuguesa tenho o imenso privilégio desta visita. Obrigada pelos poemas belos, daqui. Beijos.
ResponderEliminarMenina Marota:
ResponderEliminarO infinito deixa-nos tímidos; a todos. O sono terá de ser sempre povoado.
Um excelente semana.
Aprecio a sua "força", Fenix.
ResponderEliminarConcordo: há sonhos que não podem ser esquecidos; a sua perseguição é imperativa.
Grato pela visita e uma boa semana.
Paula:
ResponderEliminarAgradeço muito as suas palavras de encorajamento.
É sempre bem-vinda.
Beijos
a Estrada de Santiago encanta-me desde menininha :) gosto de estrelas...
ResponderEliminarbjs.
Foi dos primeiros espantos que tive na minha primeira (tardia) observação celeste.
ResponderEliminarÉ também um caminho...
a vida em sonhos feitos de estrelas...lindos poemas aqui descobri
ResponderEliminarparabéns
Grato pela visita e pelos comentários.
ResponderEliminarSerá isto poesia?
Oi Jaime!
ResponderEliminarEstou muito grata pela visita!
Adorei seus poemas!
Parabéns!
Beijos!
Volte sempre!
ResponderEliminarMuito grato por suas palavras.