"Sou a gaivota
que derrota
todo o mar tempo no mar alto
eu sou o homem que transporta
a maré povo em sobressalto"
(José Carlos Ary dos Santos in As letras das canções)
Trepei ao poente,
trouxe o meu povo.
Êxodo letárgico,
a busca do sorriso.
Lentas,
gaivotas deslizantes,
em rotas de golfinho.
Inquieto, aquele povo-gente,
mirava um susto de mar irado.
Lobriguei caminhos,
atalhos de fuga.
Alguém quis ciciar uma oração;
o tempo fora longo, dorido,
assim a prece.
Longe, a fúria dos donos das vidas.
Agora, podíamos estacar ali pra sempre.
Mas a revolta fora nossa,
partiríamos menos amarrados,
mais nós!
Assim seria,
entre vagas,
entre medos,
entre tanto!!
(foto extraída da net)
Um poema como uma prece...
ResponderEliminarBeijos.
Deus não (talvez nem tarde...).
ResponderEliminarGrato pela visita.
Beijos