Passeaste os olhos
pelo corredor,
pelo chão,
encontraste os meus
e sorriram-se.
Aproximei-me
do teu precipício,
espreitei,
e a vertigem puxou-me:
"Onde estaria o teu olhar?"
Senti que, contigo,
sobrevoaria até o mar,
raso de lágrimas.
Tentaria, pois,
o salto.
Teus olhos riram,
abraçaram os meus
e demos as mãos,
o Tejo indicando o caminho,
o amanhecer o nosso limite.
(foto do autor
obtida com telemóvel:
Lisboa vista duma das
suas colinas)
Também encontrei os teus olhos, Jaime e sorri-te… O teu poema é muito belo, com "o Tejo indicando o caminho" de qualquer limite…
ResponderEliminarNem sempre consigo comentar-te e não sei o motivo…
Um grande beijo.