Subindo pelos prados,
arrastavas os ramos,
rastejavas pelas raízes,
bebias um súbito orvalho
que a terra dispensava.
Eram os tempos do solstício,
das noites magníficas,
obscuras como as palavras
que nem soletravas,
monólogos transgéneros
que mantinhas com a Lua Nova.
Não esperes pelas horas da manhã
ou pelo sorriso presunçoso dos pássaros.
Agarra os instantes
como se fossem os frutos
da Árvore da Ciência
do Bem e do Mal;
e, então,
a terra generosa
como David
para com Urias,
te trará fogo,
e traição,
e morte
e tu finalmente repousarás
a cabeça
naquele orvalho
que bebias
no inicio deste poema...
que a terra dispensava.
Eram os tempos do solstício,
das noites magníficas,
obscuras como as palavras
que nem soletravas,
monólogos transgéneros
que mantinhas com a Lua Nova.
Não esperes pelas horas da manhã
ou pelo sorriso presunçoso dos pássaros.
Agarra os instantes
como se fossem os frutos
da Árvore da Ciência
do Bem e do Mal;
e, então,
a terra generosa
como David
para com Urias,
te trará fogo,
e traição,
e morte
e tu finalmente repousarás
a cabeça
naquele orvalho
que bebias
no inicio deste poema...
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