É na memória
que relembro o perdão,
o difícil de dizer:
“Eu perdoo-te”
e empurrar esse pacote,
bem embrulhado,
de laçarote,
para o fundo
do esquecimento.
De lá brota,
às vezes,
e é nessa acidez-relâmpago
que relembro que o meu
limite
se aproxima,
afasta
de um Perdão Infinito
gotejando
a Sua essência,
na lentidão
do escorrer dos dias.
(foto do autor
obtida com telemóvel:
jardim nocturno em Marvila)
O perdão é como um abraço: uma longa conversa sem palavras… Gostei muito do Poema.
ResponderEliminarGeralmente gosto do que escreve, Jaime, mas, não sei por que motivo, não consigo comentar. Obrigada pelo carinho das palavras que me deixou.
Uma boa semana.
Um beijo.
As suas palavras já criam um árvore cheio de poemas maravilhosos.
ResponderEliminarAbraço