É na ilusão do ouro
que as madrugadas
fluem pelas tuas veias;
caminhos que os barcos
esqueceram,
vórtices de algas,
sal das areias-rochas,
os corais vitoriosos
na espera.
Sim,
é em tons de ouro
que viras a página
de uma madrugada
que regressa
na suave brisa
das ondas
que se espraiam,
leves,
a teus pés.
(foto quase sem retoques,
Mortágua, algures no início
do Outono)
Magnífica fotografia a complementar um poema de amor tão belo.
ResponderEliminarUma boa semana.
Um beijo.