Não há bosques,
não há relva
no meu pensar;
cristalizou-se-me o sonho,
pingou o tempo entre duas tílias
no regresso de uma barra azul
- fusão numa parede alentejana - .
Florestas ridentes,
os mastros entrecortados,
a proa furando paredes
e paredes
de algas.
Então verei
que tudo já foi
dito,
inventado,
feito,
e nada sobrou para
o meu canto
tão gregoriano, tão vetusto,
tão medieval, tão clássico.
(fonte da imagem:
http://castelocernado.blogspot.com/2010/12/cal-na-tradicao-alentejana-e-comendense.html)
Sobraram as palavras que fizeram este poema maravilhoso…
ResponderEliminarUma boa semana, meu Amigo.
Um beijo.