Um dia,
a noite irá despojar-se,
lenta,
em luxúria plena,
em vasos comunicantes
de coisa alguma.
Um dia,
haverá tempo
para que a Lua
aqueça a noite,
a vigia será curta
e o anoitecer abençoará
os desfalcados da vida.
Uma noite,
o troar das luzes
trará os relâmpagos
que amanhecem o vento
que a tua aurora gera,
em giros de sol
e pós de estrelas.
("Acautela os teus caminhos,
até os teus trilhos, mas não deixes
de olhar para os céus: as estrelas
ainda irão suspirar pela tua alma."
Fala de Alfeu para o seu mestre)
(imagem: foto do autor,
obtida com telemóvel-Marvila
num fim de ano)
a noite irá despojar-se,
lenta,
em luxúria plena,
em vasos comunicantes
de coisa alguma.
Um dia,
haverá tempo
para que a Lua
aqueça a noite,
a vigia será curta
e o anoitecer abençoará
os desfalcados da vida.
Uma noite,
o troar das luzes
trará os relâmpagos
que amanhecem o vento
que a tua aurora gera,
em giros de sol
e pós de estrelas.
("Acautela os teus caminhos,
até os teus trilhos, mas não deixes
de olhar para os céus: as estrelas
ainda irão suspirar pela tua alma."
Fala de Alfeu para o seu mestre)
(imagem: foto do autor,
obtida com telemóvel-Marvila
num fim de ano)
Um poema com um tom profético, meu caro Amigo. Um dia, uma noite sentiremos a solidão do futuro ou a morte prematura das paixões?
ResponderEliminarGostei imenso do poema e da excelente fotografia.
Uma boa semana.
Um beijo.