Já te peguei,
na minha cabeça,
entre quereres,
entre portas
envoltas em pó,
encontrei-te:
velho carimbo,
estampa,
gravura;
timbraste-me,
levaste-me à
insanidade
da férrea lembrança,
(férreas águas
da mal-saúde),
marcaste os meus dias
e ferraste-me;
garanhão
das terras inóspitas
não tem dono,
nem paga tributo;
apenas responde
ao tribunal da insónia,
da corte marcial
da extinção.
(ou julgas, ferrete,
que um galopar louco,
entre insanos crepúsculos,
me leva a consentir o cabresto?)
(fonte da imagem:
http://ruralcentro.uol.com.br/noticias/marcacao-de-gado-o-ferrete-e-uma-marca-e-eu-nao-sabia-63492)
Curioso poema a uma peça que, nem pessoas, nem animais, gostam.
ResponderEliminarMas não deixei de sorrir com algumas lembranças que este poema me trouxe.
Um abraço