Dizer um poema é orar; todos os poetas são abençoados por Deus. (adapt. de Rosa Lobato de Faria)
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sexta-feira, 18 de agosto de 2017
areia
Espraia-te, silêncio, busca-me, entre as pedras, pelos recantos redondos da areia, mas não vás por mim à beira-mar. Sabes, silêncio? As ondas rebatem, soltam-se e saltam e, quando não esperamos, ribombam e trovejam - imitação de fúria celeste. Agora, silêncio, agora é tempo de me embalares, caminho furtivo, busca do adormecer, rusga poética na dormência do sol-pôr.
É nesta altura do ano que mais gosto da praia. Os mil vezes mil vezes mil grãos de areia, ainda mornos, são companhia segura para por os olhos no mar que começa a rebelar-se. (este ano infelizmente pervertido pelo Verão que teima em não ir embora)
É nesta altura do ano que mais gosto da praia.
ResponderEliminarOs mil vezes mil vezes mil grãos de areia, ainda mornos, são companhia segura para por os olhos no mar que começa a rebelar-se.
(este ano infelizmente pervertido pelo Verão que teima em não ir embora)