Não esqueço
as nossas tardes em Nova Iorque,
cidade a que nunca fui, aliás.
Sentados num banco de jardim
em Central Park,
um lago igual aos de Lisboa,
gozávamos as palavras
que se entrelaçavam
num esgar quase cosmopolita.
O tráfego respirava
em centelhas, em remorsos, talvez;
o respirar das pessoas
criava a cidade.
Não nos importávamos:
era num banco de jardim
em Central Park
que nos sentávamos,
nas nossas tardes em Nova Iorque,
cidade a que nunca fui, aliás.
(publicado no blogue
de Margarida Fonseca Santos)
(fonte da imagem: n/a)
Se Lisboa tivesse lagos daquele tamanho ganhávamos a vida a exportar patos. Mas claro, eu também nunca lá fui...
ResponderEliminarSento-me contigo no Central Park, onde também nunca estive, só para festejar ter conseguido comentar-te.
ResponderEliminarUm beijo.
respirar criaticidade
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