Às
minhas mãos
vieram as tuas
num sorriso mais certeiro
do que o bico do mocho.
Acariciei,
melhor, meus olhos afagaram
a tua nuca,
também fonte de saber.
Os meus atalhos
seguem os teus caminhos,
meus passos já buscam os teus;
trago no bolso,
perdidas entre rotas,
as tuas coordenadas.
Os
meus olhos são incessantes
sorvedouros
do real
que
me envolve,
nada
lhes escapa,
apenas tu.
O
pó da estrada
embala-me o sorriso
numa vacatura delirante.
(foto do autor
obtida com telemóvel:
um dia de Verão em Benfica, Lisboa)
(também publicado no blogue 77 palavras
Margarida Fonseca Santos)
(também publicado no blogue 77 palavras
Margarida Fonseca Santos)
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