Talvez
tenha passado um ano,
um dia, quem sabe?
O tempo é meu amigo
ainda,
e nos restos,
nas sombras
que um relógio
projecta
nas paredes
de um amanhecer
há um entregosto,
uma maré de risos,
de gemidos também.
E por entre os ecos,
as vozes da madrugada,
sente-se o chocalhar
dos seixos que o tempo
se recusa a lembrar.
(foto do autor
obtida com telemóvel)
Uma lufada de ar fresco no espanto dos dias que correm.
ResponderEliminarGostei.
Um abraço e 2015
Gosto destes poema sempre tão límpidos! Parabéns por isso!
ResponderEliminarUm abraço