Já esqueci o aborrecimento
Na tarde em que fitaste com o teu olhar moroso
Que me balançava como cavalo de pau. Nunca tive tempo para te dizer
O quanto silenciaste a mágoa de ficar mirando o horizonte, as fragas, os céus de Verão
Os regatos,
Os meus olhos;
O tédio que me invadia, afago gélido
Como uma nuvem alta...
Em riacho...
Sonhei que eras uma sombra benvinda, um astro suplicante na voracidade dos lençóis, noite fora;
Os teu (a)braços folheavam-me os sentidos, dardejavam-me as têmporas;
As mãos suadas, quase lilases, esfregavam-se em silêncio;
As palavras avançando temerárias,
Recuando tanto...
Hoje um grito soluçou-me a garganta:
"LIBERTAD O MUERTE!"
Outro ainda:
"HASTA LA VICTORIA! SIEMPRE"
E assim fiquei...
(foto: Caramulo muito antes do Holocausto
de Agosto-Setembro/2013;
foto do autor obtida com telemóvel)
Na tarde em que fitaste com o teu olhar moroso
Que me balançava como cavalo de pau. Nunca tive tempo para te dizer
O quanto silenciaste a mágoa de ficar mirando o horizonte, as fragas, os céus de Verão
Os regatos,
Os meus olhos;
O tédio que me invadia, afago gélido
Como uma nuvem alta...
Em riacho...
Sonhei que eras uma sombra benvinda, um astro suplicante na voracidade dos lençóis, noite fora;
Os teu (a)braços folheavam-me os sentidos, dardejavam-me as têmporas;
As mãos suadas, quase lilases, esfregavam-se em silêncio;
As palavras avançando temerárias,
Recuando tanto...
Hoje um grito soluçou-me a garganta:
"LIBERTAD O MUERTE!"
Outro ainda:
"HASTA LA VICTORIA! SIEMPRE"
E assim fiquei...
(foto: Caramulo muito antes do Holocausto
de Agosto-Setembro/2013;
foto do autor obtida com telemóvel)
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