Uma flor no crepúsculo,
o aroma do sol pôr, as vinhas prenhas,
ao longe,
a estrada deserta
é cortada pela poeira,
nuvens esquecendo o porquê;
quantas vezes este quadro?
talvez com outra paisagem,
já extinta,
outras envolvências
esquecidas...
há,
no entanto,
um mistério,
uma gota de paz,
serenidade talvez;
os caminhos dolentes,
as vagas trajectórias
erigidas
sob ventos
puídos
pelos enigmas
que nos envolvem
no abraço
da estrada deserta
e
da sua poeira
quase metafísica...
(21/11/13, 15H27)
("Quando te deitares ao caminho,
faz dos teus olhos
amigos da estrada;
quem sabe se não verás
tempos já esquecidos..."
fala de Plutarco a Aristeu,
seu discípulo grego)
(foto do autor
obtida com telemóvel)
o aroma do sol pôr, as vinhas prenhas,
ao longe,
a estrada deserta
é cortada pela poeira,
nuvens esquecendo o porquê;
quantas vezes este quadro?
talvez com outra paisagem,
já extinta,
outras envolvências
esquecidas...
há,
no entanto,
um mistério,
uma gota de paz,
serenidade talvez;
os caminhos dolentes,
as vagas trajectórias
erigidas
sob ventos
puídos
pelos enigmas
que nos envolvem
no abraço
da estrada deserta
e
da sua poeira
quase metafísica...
(21/11/13, 15H27)
("Quando te deitares ao caminho,
faz dos teus olhos
amigos da estrada;
quem sabe se não verás
tempos já esquecidos..."
fala de Plutarco a Aristeu,
seu discípulo grego)
(foto do autor
obtida com telemóvel)
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