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quinta-feira, 18 de outubro de 2012

MANIFESTO DOS SIMPLES


Eis aquilo em que acredito:

 - acredito que haverá pessoas que entendem a Política (forma e arte de governar os povos) como serviço aos outros, mantendo sempre a postura de planear/arquitectar formas de serviço tanto aos pobres entre os pobres, como a todas as pessoas de bem;

 - acredito que as letras "SR" que figuravam nos documentos mais antigos ainda significam para muitos políticos/governantes: Serviço da República, melhor, AO Serviço da República;

 - acredito em políticos/governantes que não perdem tempo a trocar insultos com os seus adversários, mas antes procuram formas de fazer convergir modos de resolver problemas;

 - acredito em políticos/governantes que sejam patriotas e não "patrioteiros" e que defendam Portugal sem atacar quem quer que seja;

 - acredito que da Esquerda à Direita, em todas as organizações políticas, haja pessoas com espírito de serviço e não de ânsia de Poder;

 - acredito na Ética e em todos aqueles que a têm como farol;

 - acredito em políticos/governantes que olham cada início de dia com os olhos límpidos de uma criança sempre pronta a aprender e a surpreender-se.

 Acredito, enfim, no meu País, em todos nós e "nalguns" políticos/governantes. Se não acreditar em Portugal - melhor, nos Portugueses - em mais nada haverá Esperança ou Certeza.

É desta massa de Gente que se construiu Portugal, um País cuja História é um "carrossel" de derrotas e vitórias, de austeridades e grandezas, de angústias e de alegrias.

Que palavras como "Pátria" ou "Nação" sejam património assumido de todos nós, orgulhosamente Portugueses.

 

Sim, podem fazer de mim os juízos de valor que entenderem, mas

 ACREDITO NOS PORTUGUESES.

(fonte da imagem:
http://www.cds.parlamento.pt/)

3 comentários:

  1. palavras como "Pátria" ou "Nação" sejam património assumido de todos nós, orgulhosamente Portugueses.

    Mas não. Hoje em dia a pátria de muitos está é feita de dollars, libras e euros!

    Um abraço!

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  2. Gostava de acreditar como tu...
    Mas a prática vem demonstrando precisamente o contrário.
    Porque há décadas que se instalou a mediocridade e a incompetência na política.
    E até a corrupção tem passeado praticamente incólume.
    A honestidade intelectual não existe.
    As excepções, confirmam a regra.
    Caro amigo, um abraço.

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  3. Isto é quase um manifesto belíssimo. Obrigado UM abraço enorme

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