Conta as nuvens,
inquire os céus,
abraça o Sol,
afaga a Lua.
As estrelas até
podem celebrar
a tua ausência,
não importa,
é o teu rosto
que imprime
o teu saber,
as galáxias
por ti
desenterradas,
pó de lembranças
que nem as águas
conduzem em si.
Mergulhas-te,
excedes-te,
forças o vento
até o desviares,
e soergues-te,
no horizonte,
no plano
em que buscas
a cisão,
raça de Homem,
apetite avaro!
(fonte da imagem:
É assim, o Homem...
ResponderEliminarMagnífico poema.
Um abraço, caro amigo.