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segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

soneto em forma de...

As lágrimas de meu corpo,
escalam, gulosamente,
as teias que armaste
em torno da minha alegria.


Talvez haja ainda o prazer
da festa que me subtraíste,
entre trejeitos e balões,
ritmos há muito aprendidos.


Hoje regressei.
Subi os meus degraus,
acheguei-me.


Sorrisos, mulher?
Esgueiraste-me os passos,
em jeitos de fim do mundo...













(fonte da imagem:
http://mysuitabledream.blogspot.com/)

4 comentários:

  1. Há teias assim... onde os sorrisos dão lugar às lágrimas.
    Belíssimo poema, caro amigo.
    Boa semana, abraço.

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  2. Amigo!

    A forma pouco importa.

    O que é importante é o conteúdo.

    E esse é valioso!

    Um abraço

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  3. Soneto de um amor magoado, este.
    Muito belo.
    Um beijo.

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