Espojei-me, pois, na tua luz;
mirei o meu dedo firme,
apagador de todas as promessas;
pisquei-me,
quase rarefeito,
aguarela deslavada,
nas viagens circulares,
cavalgando as ondas
que o céu extinguiu.
Sou o que o mar te salgou,
a vida que te ensoberbece,
a coluna do teu fumo;
verga-te, pois,
contrito,
ao meu lume,
ao meu decreto!
(imagem do autor
obtida com telemóvel:
S. Pedo de Moel)
Um farol pode devolver-nos o vulto improvisado de um navio quee nos leva para lugares de lume...
ResponderEliminarUm beijo, Jaime.
(...)
ResponderEliminar"aguarela deslavada,
nas viagens circulares,
cavalgando as ondas
que o céu extinguiu."
Há encanto no ondear destas viagens.
L.B.