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domingo, 6 de junho de 2010

demanda

O sossego da mansa luz,
a canção triste,
a noite da anunciação;
o silêncio,
a ráfia das memórias:
rente ao chão,
aquietam-se os sentidos,
secam-se os prantos;
as minhas mãos desenham
no sonho vigil,
um crespo soneto,
sisal de mim
tecido algures.
(inspirado num comentário
no blogue de marés
(fonte da imagem:

3 comentários:

  1. senhora da noite
    onde os meus sonhos acordam
    senhora do mar
    onde os meus olhos repousam
    traz-me uma voz sábia de silêncio
    e um tempo de certezas
    para que as mãos teçam uma artéria de luz
    no rosto dos tristes.

    ___

    obrigada, de novo!
    e um terno beijo

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  2. Caro amigo, continuas a evoluir muito. Estás cada vez melhor a fazer poesia. Este poema já é muito bom.
    Abraço.

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