Caminho convulso entre restos de mim. Talvez recorde tempos felizes, gratos de vida. Sei hoje que já não tecerei mais quimeras. Arrasto todo o meu passado na repetição tragada do remorso. Aos aromas de primaveras recordadas nada sobra, a não ser a fuga de inteiros soluços.
Voltei. Trago entre os polegares a evolução fugaz de quem teima em caminhar com os olhos postos nem se sabe onde, se dirige para o absurdo e insiste em proclamar-se "sapiens".
(inspirado num poema de marés,
publicado no seu blogue)
(fonte da imagem:
http://commons.wikimedia.org)
o eco
ResponderEliminardesta água que se prende
ao eu
é feito de metais
também de antigos incêndios
no plasma do mar
e de desordem na voz da criação.
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um abraço imensamente grato Jaime