
Deste-me o xisto,
cravei o coração
de negro.
Amassei-o,
misturei-o
com a terra,
comparsa,
abracei-te e,
e fiz-te povoado.
No sopé da montanha,
ficaste calcada,
semeada.
Então,
na brancura da madrugada,
deste-me a igreja
que coroei no rossio
e a fiz alva
envolta em negro cetim.
E assim ficaste...
(imagem retirada da net)
Ainda não perdi a esperança de visitar Piodão...e tu abriste-me ainda mais o apetite com este teu poema maravilhoso.
ResponderEliminarJhs
Muito belo o teu poema. Beijos.
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