as notas em singular escalada;
sim, sobem
sobem sempre
em ritual augusto,
em ritual augusto,
solene na majéstica figura.
Em seu redor,
as sombras recuam respeitosas,
reverentes;
alaga em luz e mistério
a boca de cena,
o auditório transido.
Timbra,
percute
o rosto,
o gesto vadio,
as mãos surdas,
o Mar Jónio,
a Grécia
sempre...
Norma, Medeia, Tosca, Lucia
abraçam-na
em oferta maternal,
risonha,
quando explode
"...chanter dix fois la même ópera... ça n'est-ce pas de l'art!!..."
(imagem retirada da net)
Gostei muito de conhecer este espaço também. Tenha uma ótima semana.
ResponderEliminarabraço
Gostei da homenagem! Beijos.
ResponderEliminarNunca assisto a uma ópera ao vivo.
ResponderEliminarO teu poema é magnífico, conseguiste captar o sabor da ópera.
Boa semana, abraço.