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quinta-feira, 23 de julho de 2009

ode triunfal

Vejo os ventos
que os soldados escondem;
ouço o grito
que a maralha abafa.
Há passos escusos,
sonantes.
Na pedra desliza o fragor
da não entrega;
não teremos um amo,
nunca!
Nem a liberdade
esquiva, fugidia
nos oferta a sua ara.
As passadas trazem cardos
raivosos.
O sol nascente
não nos levou as grilhetas,
mas estamos longe,
tão longe
que já nem sentimos o pulso
moroso
do verdugo…

(...)


Lá fora,
entre o estampido das ondas,
há palmas,
(vivas!) :
*!!,
vinte anos depois.

(imagem retirada da net)

*liberdade










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