![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjF01xjDksCSNIQrvFh4Iu3gzioh0JMIcwtxu58EnY1Nq1W_biworuTi-wzBHQSjcpQqNLkiP5KX5Ei_yMCkB1z_J1yirje_bQB6zaW6guft9Tc_4m80zlurM09X2ia3aZR0f10-w/s320/brinde.bmp)
ri desbragada,
vinho na mão,
os dentes vazios,
os olhos mortiços.
O seu riso
tão desdentado,
tão louco,
lembra canções de marujos,
entre cordames,
salpicos,
abraços…
Mas a velha está só.
Olho-a pela janela,
um rir demente,
desafio aos homens,
a Deus,
ao mundo todo.
Nos seus andrajos
toda se veste de cor,
num luto mais tolo
do que o pacote de vinho
que segura como um triunfo,
esquecido,
entre caixotes,
arrumadores,
no meio do aparato,
dos faustos,
das régias sobras,
que deslizam,
sob nós;
secretas esperanças
de mágoas em silêncio.
(imagem retirada da net)
Um grito muito forte o das tuas palavras!! Beijinhos.
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