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segunda-feira, 25 de maio de 2009

...o lápis

Onde estará o meu lápis?
Aquele que me pensava,
me traçava as linhas.
Fora o tempo dos receios,
dos trilhos sem caminho.
As emoções bailavam,
entre o tudo e o nada.
Nada mais.
Ausência.
caminhei entre as tubas,
violinos, violetas, trompetes,
uma orquestra absorta
em si menor.
Onde estaria o meu lápis?
Aquele que delineara com Braque,
satirizara com Eça,
e me deixara esperançoso
de uma arte que me transluz.
Agora estou mirando o tecto,
o infinito pra lá da janela.
O lápis da minha esperança…

(imagem retirada da net)


1 comentário:

  1. O lápis estará onde sempre esteve: dentro de nós à espera que o tomemos na mão e desenhemos palavras lindas! Beijos.

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