Usei o ferro,
golpeei a fronte,
arrastei o manto;
olhei pra trás;
a minha sombra,
só.
A lança, a espada, o escudo,
o pó os enlaçava,
foi-se a montada,
a demanda,
a procura,o rasto.
Envolvi-me naqueles farrapos,
outrora eu.
Nada onde retomar,
os caminhos haviam, finalmente,
suspendido os traços.
Algures,
entre matas de jasmim,
uma velha coruja abismava os olhos,
numa queda quase lenta,
a busca
quase em dor de ave.
(Fotografia de J.N)
e guinevere?
ResponderEliminar:)
bj.
artur já estaria longe de guinevere; já não teriam caminhos, já não teriam memória.
ResponderEliminarglastonbury...o cálice...
ResponderEliminarglastonbury: mãos dadas no gelo do eterno silêncio. O cálice terá partido com o impossível olhar de lancelot?
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