gelou a minha passagem.
Assim,
sem cântico,
sem ponte, rarefeito.
O tempo o deixou,
a espera dolente,
do quase Agosto;
e o vão,
a abóboda insolente,
a catedral estática,
em pedra esfacelada,
(Salamanca esvaiu-se em areia, lembras-te?).
O medo,
o rigor torvo.
Águas esquecidas,
imóveis,
arco em ogiva perfeita,
gótico em bruma,
memória
em lugar nenhum...
(a partir dum poema de Nucha)
(Fotografia de J.N.)
Sim. Pode ser.
ResponderEliminarSabes que costumo ser receptivo à tua maneira de ver e imaginar.
Mas especialmente agora, neste momento, sim.
Conta-nos o que vês quando olhas...
Precisamos sempre tanto de alguém que nos ensine o sonho...
E agora mais que nunca.
(Um abraço cansado de boas férias.)
Olha o mundo sempre com um olhar de espanto; o cansaço será esquecido.
ResponderEliminarUm grande abraço, umas excelentes férias.