tão forte,
que a erva fresca,
as minhas mãos
em teus cabelos,
o teu rosto,
me dessem a fuga
por todas as estradas,
largas de verde,
numa fugidia lança,
de triste bronze,
que me trespassasse
em teu esquecimento.
Que dos teus lábios
só escorresse
o grito cavo da busca,
a espera sem alma,
o gemido enrolado
nos ares dos sábios lamentos.
Queria que o céu de punhais
se cravasse a meus pés,
à boca dos cedros,
em funéreo círculo,
e que a tua memória
fosse só a cinza
das minhas cinzas.
(A partir dum poema de musalia)
(Fotografia de J.N.)
Por onde o meu amigo, que não tem transformado pobres palavras em ricos pensamentos?
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