entre altares labirínticos,
em templos há muito sepultados;
num adeus longínquo, saudoso.
Mil vozes entoando,
subindo em crescendo, alargando,
expandindo, pulsando
nos corredores duma memória,
tão adormecida, esquecida,
dormente de um Deus
há tanto tempo
expandindo, pulsando
nos corredores duma memória,
tão adormecida, esquecida,
dormente de um Deus
há tanto tempo
esperando a Criação,
que lhe fora virando costas,
desaparecera,
nem Ele sabia para onde…
que lhe fora virando costas,
desaparecera,
nem Ele sabia para onde…
Hoje, a Deus.
Agora, a Deus, devotos.
Desprezados,
torturados,
esmagados,
num Reino que o Senhor disse
não ser o Seu…
Joelhos pregados,
mãos juntas,
erguidas,
numa prece lenta, sem pressa,
numa prece já esquecida por Deus…
Agora, a Deus, devotos.
Desprezados,
torturados,
esmagados,
num Reino que o Senhor disse
não ser o Seu…
Joelhos pregados,
mãos juntas,
erguidas,
numa prece lenta, sem pressa,
numa prece já esquecida por Deus…
Debruçou-se, então, sobre a Terra,
criação Sua,
enlevo Seu.
Suas mãos aconchegaram
o Seu Povo crucificado.
(Mãos de Deus num enlevo nas mãos juntas dos homens).
Deus suavemente silenciou
os Seus anjos.
E uma Paz já esquecida,
flutuou sobre o Pastor,
iluminou o Seu rebanho,
criação Sua,
enlevo Seu.
Suas mãos aconchegaram
o Seu Povo crucificado.
(Mãos de Deus num enlevo nas mãos juntas dos homens).
Deus suavemente silenciou
os Seus anjos.
E uma Paz já esquecida,
flutuou sobre o Pastor,
iluminou o Seu rebanho,
suave, docemente....
(16/08/97)
(16/08/97)
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