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sexta-feira, 27 de abril de 2007

vinte e cinco do quatro de setenta e quatro


A madrugada,

fria,

escorrente de humidade,

de memórias infames,

essa madrugada amanheceu;

os punhos a esmagar as memórias,

as botas a pisotear um passado,

um passado mesmo de longe.

Nas passagens, a Liberdade renascia em cada tempo,

e, pela primeira vez,

as madrugadas já não eram húmidas,

as memórias eram sonhos,

e só faltava cumprir-se Portugal!!!

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